Por Roseli M. Kühnrich de Oliveira

Cuidar de sobreviventes de catástrofes gera um tremendo desgaste, pois todos precisam de amparo e cuidado.  Famílias são dilaceradas e em meio ao caos busca-se condições de viver um dia de cada vez. Aos poucos as famílias ou o que restou delas,  tentam algum tipo de reorganização. Em meio a tudo isso, alguns se fechem totalmente, sem ter como ou com quem  repartir suas dores e entender suas emoções. Não poucos ficam totalmente sós, pois toda a família veio a falecer, Sentimentos de pesar, raiva e culpa acabam se misturando, esgotando o supridor familiar ou os socorristas. 

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